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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Oito Batutas



Pixinguinha, José Alves de Lima, José Monteiro, Sizenando Santos,
"Feniano", e Duque Sentados: China, Nelson dos Santos Alves e Donga


Oito Batutas em Paris
Na época, a viagem provocou no país um acalorado debate sobre a legitimidade d' Os Batutas – em sua maioria negros, que faziam uma música considerada nacional brasileira – como representantes brasileiros em Paris. Para os envolvidos no debate, Paris não se tratava de uma cidade qualquer, mas a capital cultural do mundo, desde o século XIX referência central para a cultura brasileira, especialmente para as elites (Ortiz, 1991, p. 8; Rial e Grossi, 2000, p. 2). Embora a viagem não fosse uma missão de Estado, o debate tendeu a assim considerá-la.4 No debate em consideração, os argumentos dos "contra" tinham um cunho racista e eurocêntrico, desqualificando a música nacional como provinciana e de baixa extração. Os "pró" enalteciam a competência dos músicos e a natureza indígena de sua música.5 A literatura dos anos de 1970 descreve as apresentações do grupo em Paris como muito bem-sucedidas, considera o contato com os músicos norte-americanos fértil e qualifica a volta do grupo ao Brasil, que iria participar das festividades do primeiro centenário da Independência no Rio de Janeiro, como triunfante.

Um comentário:

  1. Adorei seu blog. Muitas informacoes de importancia cultural.

    Clara Joaquina.

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