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quarta-feira, 10 de março de 2010

FOLIA NO MATAGAL


Folia no matagal, composição: Eduardo Dusek e Luis Carlos Góes , apresenta um delírio de Góes quando em Porto Seguro-BA, notou que o vento balançava os coqueiros que se entrelaçavam numa dança erótica e sensual cheia de malicia e desejos. Olhando para o mar notou: “O mar passa saborosamente a língua na areia, Que bem debochada, cínica que é, Permite deleitada esses abusos do mar...”. Ali mesmo, de primeira fez a letra mandou para Dusek no Rio de Janeiro que em pouco tempo fez a musica que tocou e vendeu muito na época.
Folia no Matagal
O mar passa saborosamente a língua na areia
Que bem debochada, cínica que é
Permite deleitada esses abusos do mar
Por trás de uma folha de palmeira
A lua poderosa, mulher muito fogosa
Vem nua, vem nua
Sacudindo e brilhando inteira
Vem nua, vem nua
Sacudindo e brilhando inteira
Palmeiras se abraçam fortemente
Suspiram, dão gemidos, soltam ais
Um coqueirinho pergunta docemente
A outro coqueiro que o olha sonhador:
- Você me amará eternamente?
Ou amanhã tudo já se acabou?
- Nada acabará - grita o matagal -
Nada ainda começou!
Nada acabará - grita o matagal -
Nada ainda começou!
Imagina: são dois coqueirinhos ainda em botão
Nem conhecem ainda o que é uma paixão
E lá em cima a lua
Já virada em mel
Olha a natureza se amando ao léu
E louca de desejo fulgura num lampejo
E rubra se entrega ao céu
E louca de desejo fulgura num lampejo
E rubra se entrega ao céu

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